A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal
Adjunta de Direitos de Cidadania e da Coordenadoria dos Direitos da
Pessoa Idosa, comemorou nesta quinta-feira, dia 3, no Centro de
Referência da Pessoa Idosa (avenida Dom Pedro II, 3.250, Caiçara, entrada pela rua Perdizes, 336), o Dia Nacional e Mundial da Pessoa
Idosa. Durante o evento, que teve início às 13h30, e foram realizadas
atividades alusivas ao encerramento da Campanha de Enfrentamento à
Violência contra a Pessoa Idosa, lançada no dia 11 de junho no teatro do
Sesc Palladium, no Centro.
A construção desse evento articulado pelo Centro de Referência da
Pessoa Idosa contou com a participação de representantes de várias
secretarias municipais e de todas as administrações regionais, além de
membros do Conselho Municipal do Idoso, da rede de proteção e de
diversas organizações da sociedade civil.
Para demonstrar o alcance da campanha, cada órgão participante fará
uma apresentação, em painel, dos trabalhos realizados em relação à
prevenção e reparação da violência contra a pessoa idosa.
Para a secretária adjunta de Direitos de Cidadania, Silvia Helena, o
evento possibilitou uma avaliação sobre a campanha de enfrentamento à
violência contra os idosos. “Além de constituir um momento de
confraternização, a iniciativa permitirá o compartilhamento com os
idosos dos avanços conquistados neste ano”, disse.
Atendimento à saúde
Cuidar do idoso é respeitar o próprio futuro. A partir dessa máxima e
do pressuposto de que a prevenção é o melhor caminho para manter a
saúde e evitar o surgimento de doenças, a Prefeitura oferece diversos
programas e atividades destinadas ao público idoso. Academias, terapia
oriental e um centro especializado em atendimento são algumas das
iniciativas da PBH, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA),
para atender a população idosa da capital que, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), já beira a casa das 300
mil pessoas.
Em setembro, o Centro Mais Vida (CMV) comemorou três anos de
funcionamento, com um trabalho de avaliação e atendimento a idosos
frágeis encaminhados pela rede SUS/BH. Desde a inauguração até o final
de agosto, foram atendidas no CMV 13.800 pessoas. Criado e mantido por
meio de parceria entre a SMSA, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e o
Hospital das Clinicas (HC), o CMV ocupa uma área de 2 mil metros
quadrados na alameda Álvaro Celso, 117, no bairro Santa Efigênia. Nele,
os idosos encaminhados pela rede SUS recebem atendimento em várias
especialidades médicas, como geriatria, psicoterapia, reumatologia,
otorrinolaringologia, oftalmologia, patologia clínica, clínica médica e
acupuntura. O centro conta também com o trabalho de fisioterapeutas,
fonoaudiólogos, nutricionistas e odontologistas.
“O Centro Mais Vida é um ponto de atenção de assistência ao idoso
frágil. A unidade veio para somar e dar apoio às equipes do Programa de
Saúde da Família (PSF) e aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF),
para qualificarmos ainda mais o atendimento oferecido ao idoso frágil
identificado pela Atenção Primária em Saúde”, explica a coordenadora da
unidade pela SMSA, a enfermeira Susana Mara dos Santos.
Academias da Cidade
Para prevenir doenças por meio da prática de atividades físicas, os
idosos contam com o programa Academias da Cidade. Já são 63 unidades
distribuídas pela capital, com um total de 23 mil alunos. Desses, cerca
de 7 mil têm mais de 60 anos. As atividades nas academias são gratuitas e
monitoradas por profissionais de educação física. As aulas seguem um
planejamento trimestral e os exercícios são feitos com steps,
colchonetes, bastões, bolas, arcos e pesos alternativos construídos com
garrafas pet e areia. Antes de iniciarem os exercícios, os alunos passam
por uma avaliação física que consta de histórico da saúde, medidas
antropométricas, hemodinâmicas e cardiorrespiratórias. As academias
oferecem também aulas de dança e caminhada orientada, e promovem eventos
comemorativos.
Outra atividade oferecida pela SMSA que vem ganhando cada vez mais
adesões é a terapia chinesa Lian Gong, com seus movimentos suaves e
firmes que integram a tradição milenar da prática corporal chinesa aos
modernos conhecimentos da medicina ocidental. O Lian Gong é
praticado em praças, parques e centros de saúde da capital. Atualmente,
cerca de 10 mil pessoas participam do programa. Desse total, mais da
metade (entre 55 e 60%) são pessoas acima de 60 anos.
Vida Ativa
Por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), a PBH
desenvolve, também, o Programa Vida Ativa, que oferece atividades
físicas e de lazer para pessoas acima de 50 anos. Em 30 núcleos
distribuídos pelas nove regiões da cidade, e em 19 instituições de longa
permanência (asilos), são atendidos cerca de 4.500 idosos, com
atividades que visam à melhoria da qualidade de vida e à integração
social, através da convivência e da prática de exercícios e atividades
sócio-recreativas, ministradas e supervisionadas por profissionais de
educação física.
Além disso, o programa organiza eventos, oferece cursos de
capacitação, realiza palestras e dá suporte técnico a grupos de
convivência da terceira idade. Dentre os eventos, destacam-se a
Caminhada Vida Ativa e o Encontro Vida Ativa (EVA), que são anuais e
reúnem milhares de participantes a cada edição.
Assessoria de Comunicação com PBH
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