Descoberto ano passado, durante
meses de escavação na área com as ruínas da fortaleza em Khirbet
el-Maqatir, 9 km ao norte de Jerusalém, um pequeno amuleto ajudou
arqueólogos a comprovar mais um relato bíblico.
O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que foi
conquistada e incendiada pelos israelitas durante a conquista de Israel.
No Livro de Josué há um relato sobre isso, mas sua localização nunca
foi totalmente comprovada.
A escavação liderada pela Associates for Biblical Research (ABR), um
ministério especializado em escavações bíblicas, no ano passado foi
muito proveitosa. A equipe descobriu em uma caverna subterrânea, ruínas
de um casa e mais de 100 moedas. O que mais chamou atenção é um objeto
com menos de dois centímetros.
O relatório explica que é uma peça ornamental, usada provavelmente em
um colar, chamada de scarabée. O ornamento recebe esse nome porque seu
formato remete a um escaravelho. Os antigos egípcios, reverenciavam esse
inseto pois o relacionavam com o deus do sol.
Considerada a descoberta arqueológica mais importante de 2013, o
escaravelho, juntamente com outros artefatos do sítio de Khirbet
el-Maqatir, ficarão em exposição no museu da Universidade Baptista de
Houston. No dia 8 de fevereiro haverá no local um simpósio para destacar
a importância da descoberta para a arqueologia bíblica.
O relatório da ABR afirma que o escaravelho possui inscrições
indicando que provavelmente pertenceu ao último rei de Ai. A datação dos
objetos encontrado apontam para o final da era de bronze, entre 1550 e
1450 a.C. Esse período histórico é condizente com o que é historicamente
aceito para a narrativa de Josué.
Arqueólogos já haviam feitas descobertas no local em outros tempos,
mas haviam dúvidas sobre a exatidão da narrativa de sua conquista. Agora
a prova “definitiva” foi encontrada.
“Muitas descobertas arqueológicas estão diretamente relacionadas com
as Escrituras e confirmam a historicidade do relato bíblico”, afirma o
material oficial divulgado pela ABR. “Outras descobertas oferecem
fascinante material de apoio para as narrativas bíblicas. Quando as
pessoas ficam sabendo dessas descobertas, a Bíblia ganha vida e o estudo
da Bíblia torna-se mais interessante e significativo.”
O doutor Henry Smith Jr., diretor de desenvolvimento da ABR, explica:
“Nossa tese foi que a fortaleza [de Ai] foi destruída no final da era
de Bronze I. Com base nas evidências arqueológicas que descobrimos, é do
mesmo período de tempo, proporcionando-nos uma data de ocupação
independente da cerâmica… A Bíblia registra que a cidade de Ai foi
ocupada no final do século 15 a.C, e destruída pelos israelitas. O
escaravelho é consistente com essa afirmação. ”
Bryant Wood, um membro da ABR acredita que este é um momento
emocionante para a arqueologia bíblica: “À medida que continuamos nossa
escavação e investigação, Deus está fornecendo evidências cada vez mais
fortes para combatermos os ataques de críticos e fornecermos razões para
aqueles que buscam a verdade possam acreditar na Bíblia. Obrigado por
reconhecerem o valor apologético e evangelístico da pesquisa
arqueológica. Ela comprova e proclama a verdade da Palavra de Deus nesta
era científica de dúvida, de ceticismo e de decadência moral”.
Com informações Christian News e Christianity Today.
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