A Igreja Evangélica de Campo Grande
sediou, desde quarta (30), o segundo Encontro de Lideranças de Mato Grosso
do Sul. O objetivo do evento, que tem como slogan “O grito da igreja
por um novo Brasil”, é discutir educação
e comportamento e, a partir disso, colocar no papel o que tem de ser
feito para, na visão dos organizadores, preservar a família. Com o
resultado, os responsáveis, líderes políticos, pastores e fieis, vão
elaborar uma espécie de carta com reivindicações que será entregue no
Congresso Nacional.
Presidente
do Fenasp (Fórum Evangélico Nacional Ação Social e Política) em Mato
Grosso do Sul, Geder Martimiano, de 44 anos, explica que a ideia é
“fortalecer as lideranças evangélicas, sejam elas políticas ou
eclesiásticas”, além de promover uma união para fazer frente ao grito da
minoria, que “está ecoando pelo Brasil inteiro”.
Os vilões da
história, na interpretação dos líderes religiosos, são aqueles que, de
uma forma ou outra, individualmente ou em grupo, são a favor do aborto,
da legalização da maconha, do que eles chamam de “erotização das
crianças” a partir dos 3 anos de idade, dos direitos exclusivos aos
homossexuais - “no que diz respeito a impedir a família como Deus e a
biologia estabeleceram”, ressalta Geder, bem como do “ativismo da
militância gay” que, na interpretação dele, quer cercear o direito da
maioria.
A mensagem que estampa o folder oficial do evento e que
tem, na primeira página, a frase “as forças do inferno não prevalecerão
contra a igreja”, reforça o discurso do presidente: “Estamos
trabalhando na construção efetiva da nossa unidade. Nosso encontro de
lideranças tem sido um marco para a consolidação desse processo”, diz
trecho do texto que pede para que os fieis vigiem e sejam construtores
da unidade o “que é a chave para avanço dos valores do reino de Jesus”.
“Cremos que, através de uma ação articulada e verticalizada,
conseguiremos frear essas iniciativas”, escrevem.
Geder afirma que a “carta” que, para ele, reúne o pensamento a respeito da família e educação,
“visa nortear o Congresso Nacional”. O poder Legislativo, na
interpretação do pastor, deve assumir compromissos com a maioria e não
com a minoria. “Quando um direito acaba cerceando o direito da maioria, aí está errado”, declara.
Fonte: Campo Grande News
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