Everaldo reafirmou o discurso de defesa da família e contrário ao aborto
O pastor Everaldo Pereira, do Partido Social
Cristão (PSC) foi confirmado como candidato à Presidência da República pela legenda, em convenção nacional
realizada nesta sexta (13), em São Paulo. Everaldo é pastor da igreja Assembleia de Deus e
figura nas pesquisas eleitorais com cerca de 3% a 4% das intenções de
voto.
O candidato do PSC discursou na plenária da Assembleia
Legislativa de São Paulo.Apesar de compor a base do governo até o início deste ano, Everaldo
adota o discurso da mudança. "Hoje 74% dos brasileiros querem mudança e a
nossa candidatura é a única que pode oferecer essa mudança", afirmou
durante seu pronunciamento. Everaldo bateu em pontos comuns a qualquer campanha, como os
problemas em saúde, educação e segurança pública.
Everaldo reafirmou o discurso de defesa da família "como está na
Constituição" e posicionamento contrário ao aborto. "Defendo a vida
desde a sua concepção e defendo a família como está na Constituição
brasileira", disse. Everaldo disse ainda que a família brasileira deve
ser respeitada e protegida e num País onde "os valores tradicionais da
nação brasileira sejam resgatados, respeitando os direitos das
minorias".
Marco Feliciano, deputado federal do partido por São Paulo que
presidiu a Comissão de Direitos Humanos, no ano passado, criando
polêmica sobre sua postura conservadora para temas como direitos de
minorias, não compareceu ao evento. "Até saudei ele. Para mim ele estava
aí. Não prestei atenção", disse o pastor.
No campo político e econômico, o candidato afirmou que fará uma
reforma administrativa, com redução dos ministérios para 20, reforma
fiscal e um novo pacto federativo. "Nossos prefeitos estão com o pires
na mão, pedindo misericórdia para fechar as contas", afirmou. Segundo
Everaldo, o bolo da arrecadação deve ser distribuído com mais justiça,
priorizando municípios.
A renegociação da dívida pública interna também é uma proposta do
candidato pelo PSC, que afirma que o Brasil paga 44% da arrecadação em
serviços da dívida. Segundo ele, não haveria quebra de contrato, apenas
renegociação junto aos credores. "Em 1913 foi a última renegociação da
dívida interna", afirmou.
Everaldo citou ainda o ex-presidente Itamar Franco como exemplo de
diálogo entre partidos para o bem do País. "Ele pegou o País numa
situação difícil, chamou todas as forças políticas e conseguiu, sem
olhar para seu interesse pessoal, o interesse do seu partido, mas
olhando o interesse do Brasil, nos deixar estabilidade econômica e
eleger sucessor que nem era do seu partido", completou.
Com informações do Jornal do Brasil
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