1. A Ideologia de Gênero, também conhecida como Ideologia da Ausência de Sexo, pressupõe que os sexos — masculino e feminino — são construções culturais e sociais, e que o ser humano ao nascer não deve ser rotulado como “menino” ou “menina”, mas apenas como criança.
2. Esta
ideologia ignora a natureza e os fatos biológicos e alega que os seres
humanos nascem "neutros", e que, portanto, as identidades de gênero e as
orientações sexuais devem ser moldadas ao longo da vida. Segundo esta
ideologia, a criança deve decidir depois de crescida se quer ser menino
ou menina.
3. O
Ministério da Educação (MEC) tentou incluir a ideologia de gênero no
Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) para que o tema fosse
ministrado aos alunos na escola. Durante a votação do PNE (Lei 13.005,
25 de junho de 2014), o Congresso Nacional rejeitou a proposta do MEC e
suprimiu os termos "identidade de gênero" e "orientação sexual".
4. Contudo,
após o Congresso ter rejeitado a ideologia de gênero, o Fórum Nacional
de Educação, publicou em novembro de 2014, diretriz educacional
incluindo os termos da ideologia de gênero: "identidade de gênero" e
"orientação sexual", a serem executadas como responsabilidade da União,
do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios.
5.
O Ministério da Educação desrespeitou a Lei aprovada pelo Congresso e
determinou aos Estados e Munícípios que inserissem nos Planos Estaduais
de Educação (PEE) e Planos Municipais de Educação (PME) a ideologia de
gênero para ser ensinada aos alunos nas escolas.
6.
Qual será a intenção do Ministério de Educação? O que se pretende com a
imposição da ideologia de gênero? A resposta é simples. O objetivo é o
doutrinamento estatal das crianças. Deste modo, nossas crianças ficarão
sem nenhum referencial da heterossexualidade e da família tradicional.
Pretende-se impor por meio da coerção e da opressão o estímulo a
homoafetividade e a prática homossexual. O fim de tudo isto é a
destruição da família.
7. As
teorias de Karl Marx e Friedrich Engels sobre a necessidade de
desconstruir a família foram utilizadas na Revolução Leninista e
aprofundadas pela Escola de Frankfurt. Ao analisar a revolução Russa de
1917, Kate Millett escrevou, em sua obra "Sexual Politics":
"o desaparecimento do papel ligado
ao sexo e a total independência econômica da mulher destruiriam ao mesmo
tempo a autoridade e a estrutura econômica. Parece improvável que tudo
isto possa acontecer sem um efeito dramático sobre a família" [Kate Millett: Sexual Politics, 1969, Rupert Hart-Davis, London].]
8. Prezados leitores o que está acontecendo no Brasil é muito sério e grave. A ideologia de gênero está sendo votada nos Estados e nos Munícipios brasileiros. É
preciso clamar e inteceder ao Senhor Deus Todo Poderoso em favor desta
nação. Também é necessário exercer nossa cidadania. É urgente, ainda, de
modo consciente e por meio do voto democrático retirar do poder as
autoridades corrompidas e substituí-las por pessoas idôneas.
"E,
se o meu povo, que se chama pelo meu Nome, se humilhar, orar e buscar a
minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, eu os ouvirei dos
céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" (2Cr 7.14)
Douglas Baptista é pastor, líder da Assembleia de Deus
de Missão do Distrito Federal, doutor em Teologia Sistemática, mestre
em Teologia do Novo Testamento, pós-graduado em Docência do Ensino
Superior e Bibliologia, e licenciado em Educação Religiosa e Filosofia;
presidente da Sociedade Brasileira de Teologia Cristã Evangélica, do
Conselho de Educação e Cultura da CGADB e da Ordem dos Capelães
Evangélicos do Brasil; e segundo-vice-presidente da Convenção dos
Ministros Evangélicos das ADs de Brasília e Goiás, além de diretor geral
do Instituto Brasileiro de Teologia e Ciências Humanas.
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