O Centro de Saúde São
Gabriel apresenta problemas como falta de espaço físico e de
medicamentos, conforme apurou a Comissão de Saúde e Saneamento, em
visita técnica ao local, na manhã desta terça-feira (5/4).
Segundo
gestores, por meio de parceria público-privada (PPP), até o início de
2017, será construído uma nova unidade para melhor atender à demanda de
toda a Região Metropolitana. Conforme relatou a gerente do Distrito Sanitário Nordeste, Cristina
Coelho, o centro de saúde está na lista de parcerias público-privadas
(PPPs).
Segundo ela, o contrato da PPP já foi assinado pelo secretário
municipal de Saúde e a prefeitura aguarda, agora, financiamento com o
BNDES. Logo sejam finalizados os projetos, as obras serão iniciadas.
“Estamos aguardando a Secretaria Municipal de Saúde para alugar um
imóvel próximo ao atual e transferir o centro de saúde, que será
demolido, para construir uma nova unidade para a população no mesmo
local”, informou. A previsão é que até o início de 2017 a construção
tenha início.
Quanto à epidemia de dengue, a gerente do Centro de Saúde São
Gabriel, Alessandra Foschetti, apontou um aumento de 70% na demanda, com
um adoecimento da comunidade e dos próprios funcionários. “Estamos com
muitas licenças médicas, funcionários com quadro de dengue e, em
consequência, sobrecarga de trabalho devido ao aumento da demanda”,
relatou.
Totalizando cerca de 16,5 mil usuários e 400 atendimentos/dia, o
Centro de Saúde São Gabriel possui quatro equipes de Saúde da Família,
um clínico e um pediatra de apoio, um ginecologista, dois especialistas
em saúde bucal e um psicólogo.
Pontos destacados
“Como falta, no centro de saúde, remédio para diabetes, tenho que
buscar em uma farmácia e pagar por ele”, contou Helena Fernandes,
usuária do posto. Aparecida Feitosa também reclamou que falta insulina,
ressaltando que, apesar da boa qualidade do atendimento, os
profissionais estão sobrecarregados.
A Comissão de Saúde e Saneamento foi até o centro de saúde e constatou que está funcionando dentro da
normalidade, tendo, entretanto, problemas como atraso para a
marcação de consultas especializadas e falta de alguns medicamentos,
devido à inexistência de repasses dos governos estadual (25%) e federal
(50%), desde novembro do ano passado.
Na
visita, apurou-se, ainda, que o aumento de 12,5% no valor dos
medicamentos, anunciado pela Anvisa, provocou um atraso na entrega, pois
os fornecedores querem corrigir esses valores. A insuficiência de
espaço físico para atender quase 20 mil usuários por mês e o fechamento
de hospitais na Região Metropolitana, acarretando um aumento na demanda
do centro de saúde, também foram problemas apontados.
Com informações CMBH
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